Três suspeitos de envolvimento em execução de agiota são presos em Ribas do Rio Pardo
- porRedação
- 12 de Junho / 2025
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| Créditos: Divulgação
Três homens acusados de monitorar e executar Moraci Pereira Brandão a tiros em 11 de fevereiro deste ano foram presos na quarta-feira (11) em Ribas do Rio Pardo. Segundo investigações, o crime teria sido motivado por conflitos entre líderes de uma organização criminosa e a vítima.
De acordo com a polícia, imagens de câmeras de segurança mostram que três indivíduos chegaram à casa da vítima em um Volkswagen Gol branco. Dois desceram armados, enquanto o terceiro permaneceu no veículo. Os executores usavam máscaras, coletes balísticos e pistolas 9mm com seletor de rajada e carregadores de 30 munições.
Após o crime, o carro foi incendiado no bairro Itamaracá. Investigadores da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) e da Polícia Militar identificaram outros dois veículos envolvidos: outro Gol branco e um Kia Sorento. O Sorento foi usado para resgatar os atiradores no local do incêndio.
No dia seguinte ao homicídio, as armas foram encontradas enterradas em um cano de PVC em um imóvel abandonado no Jardim das Cerejeiras. A polícia também descobriu que um dos veículos monitorou a vítima por dias antes do crime.
Cinco pessoas participaram diretamente da ação: dois no Gol que abordou a vítima, o motorista do Sorento e outro indivíduo que a monitorou. A motivação do crime estaria ligada a desentendimentos entre Moraci e líderes de uma facção criminosa durante o período em que ele cumpria pena por tráfico de drogas.
Os atiradores teriam viajado de Ribas do Rio Pardo a Campo Grande para cometer o crime, caracterizado como pistolagem. Com indícios de que novos crimes poderiam ocorrer, a Justiça deferiu pedido de prisão preventiva.
Três suspeitos foram presos durante monitoramento policial, enquanto estavam reunidos em um Mercedes. Dois outros envolvidos continuam foragidos, e a DHPP investiga a identidade do mandante.