Tradição Carnavalesca: “Guerra d’Água” em Ponta Porã atrai foliões na fronteira, veja as regras

| Créditos: Carol Pessoa

A alegria contagia as ruas de Ponta Porã com o retorno da tão esperada "Guerra d'Água"! Neste domingo (11) e na terça-feira (13), jovens e adultos se reúnem na animada Avenida Brasil, no coração da cidade, situada a 320 quilômetros de Campo Grande.

Esta tradição, que une brasileiros e paraguaios em uma celebração festiva, é amparada por uma legislação municipal que a regulamenta, garantindo a diversão de todos os participantes. Ponta Porã compartilha fronteiras com Pedro Juan Caballero (PY), tornando esta brincadeira uma verdadeira expressão de integração entre as comunidades dos dois países.

Para manter a ordem e a segurança pública, a Polícia Militar de Ponta Porã e a Guarda Civil Municipal de Fronteira estarão presentes durante o evento, garantindo que a diversão transcorra de maneira tranquila e segura para todos os envolvidos. Sob a égide da lei municipal, a "Guerra d'Água" possui diretrizes claras:

Trata-se de uma manifestação popular que envolveu a integração entre os participantes;
O local designado por lei é a Avenida Brasil, delimitada desde o posto da PM até a esquina com o Banco do Brasil, nos sentidos bairro/centro e centro/bairro;
É permitido o uso de água limpa em balõezinhos ou outros recipientes, desde que não represente risco de lesões a terceiros;
O horário estipulado para o início das atividades é às 13h, com encerramento às 17h, tanto no domingo de carnaval quanto na terça-feira subsequente;
Aqueles que causarem danos a terceiros serão responsáveis ​​por repará-los, como quebrar vidros de veículos, danificar retrovisores ou residências, e serão denunciados às autoridades policiais para as providências cabíveis.
O vereador Marcelino Nunes, responsável pela legislação que regula o evento, destaca a mobilização dos blocos e indivíduos, que já se preparam para participar da brincadeira. “Milhares de pessoas devem se reunir na Avenida Brasil em busca da melhor estratégia para desfrutar de sua guerra de água”, afirma o legislador.

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