A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aumentou a pena do empresário Jamil Name Filho para 26 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio do estudante Matheus Coutinho Xavier, morto por engano em 2019. O ex-guarda municipal Marcelo Rios também teve a pena aumentada para 23 anos e 22 dias, enquanto a do policial civil Vladenilson Daniel Olmedo foi reduzida para 19 anos e 10 meses.

A decisão foi tomada nesta terça-feira (17) e acatou o pedido do Ministério Público Estadual, que considerou agravantes a conduta social de Name Filho e sua participação na organização do crime. O desembargador Luiz Gonzaga Mendes Marques, relator do caso, destacou que o empresário atuou como mandante do homicídio.

A defesa dos réus, liderada pelo advogado e ex-ministro do STJ Nefi Cordeiro, tentou anular o júri popular, mas o recurso foi negado. Agora, a defesa poderá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça.

Matheus Coutinho Xavier, estudante de Direito, foi morto com tiros de fuzil em abril de 2019. O alvo dos criminosos era o pai do jovem, então capitão da PM, que teria se desentendido com Jamil Name.