“Tereza Cristina: A Guardiã da Direita em MS”

| Créditos: Foto: Reprodução das Redes Sociais

Tereza Cristina, senadora do PP, percorreu em sigilo os becos e avenidas da política sul-mato-grossense nas eleições de 2024. Nesse domingo decisivo, enquanto as urnas confirmavam Adriane Lopes (PP) como a primeira prefeita eleita de Campo Grande, Tereza se consagrava como o maior estrategista da direita no Estado, onde o conservadorismo pulsa forte, a senadora orquestrou uma virada política que passou por cima de líderes da “velha política”, como Reinaldo Azambuja, Sérgio de Paula e, até mesmo, o ex-presidente Jair Bolsonaro. 

Não foi pouca coisa: a senadora derrubou uma fila inteira de lideranças regionais e passando pelo próprio ex-presidente Bolsonaro, que resolveu apostar em outro cavalo nessa corrida.

A história dessa eleição foi conturbada. Bolsonaro, ex-aliado de Tereza, jogou suas fichas no candidato tucano, Beto Pereira, virando as costas para sua fiel e leal ex-ministra da Agricultura. A direita rachou feio em Mato Grosso do Sul. E o candidato bolsonarista, em vez de avanço, tropeçou já no primeiro turno, envolvido até o pescoço em denúncias de corrupção no Detran-MS. Reinaldo Azambuja, cacique do PSDB no Estado, tentou até o último suspiro salvar Beto, levando Riedel, atual governador, a buscar o apoio de Bolsonaro, numa tentativa desesperada de unir a base.

Mas o cenário mudou no segundo turno. Tereza, em sua postura impassível, sorridente diante da virada. Eduardo Riedel, que no primeiro turno caminhou ao lado de Reinaldo, decidiu se alinhar com Adriane Lopes. A força política da senadora era evidente, e a direita, ainda que dividida, exerceu na candidatura do PP uma chance de consolidar uma vitória.

E assim, Tereza cobrou seu “jaguané” dos que duvidaram. O PSDB, com seu batalhão de ex-poderosos e aliados de última hora, uniu-se à esquerda na chapa de Rose Modesto. Mas nada disso bastou para enfrentar o projeto pessoal de Tereza Cristina, que agora, prefere não tripudiar sobre o batalhão de rivais que deixou pelo caminho.

Ao comentar o que chamou de “guinada conservadora” de Mato Grosso do Sul, Tereza resumiu o tom da vitória: 

“Agora é hora de fortalecer a direita”, diz a Senadora com a vitória consolidada, mas que prefere não ostentar a vitória, apesar de todos saberem que ela, sozinha, redirecionou a política estadual. Para ela, o desafio não é a autopromoção, mas a união da direita em Mato Grosso do Sul. Com fala direta, ela afirma: 

“É hora de deixar as vaidades de lado e focar no país que queremos.”

Tereza Cristina consolida sua liderança, e Mato Grosso do Sul e a Direita Conservadora de MS tem nome e sobre-nome Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, ela sim tem em mãos o cajado dessa representatividade que conseguiu corrigir toda a bagunça feita pelo ex-presidente e manter unida a Direita em MS!

Por Alcina Reis

Jornalista Alcina Reis | Créditos: Conteúdo MS

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