TCE-MS investiga Waldir Neves por uso de e-mail institucional
- porRedação
- 12 de Setembro / 2024
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| Créditos: Divulgação/TCE
A Corregedoria do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) instaurou procedimento para investigar o conselheiro afastado Waldir Neves Barbosa por suspeita de uso indevido de e-mail institucional para fins pessoais. A informação veio à tona em processo movido por Neves contra o MercadoLivre, onde ele alega ter sido vítima de um golpe e ter usado o e-mail [email protected] para realizar compras.
Conselheiro afastado alega ter sido vítima de golpe
Neves afirma ter perdido R$ 38.291,40 em um golpe e busca o ressarcimento do valor, além de danos morais. Ele alega que um suposto atendente do MercadoLivre o induziu a fazer diversos PIX para obter reembolso de uma compra. A defesa de Neves argumenta que o golpista possuía informações pessoais do conselheiro, incluindo mensagens vinculadas à empresa.
Waldir Neves segue afastado por corrupção
O ex-presidente do TCE-MS, Waldir Neves Barbosa, segue afastado da Corte por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), após a Operação Terceirização de Ouro. Ele também está sob monitoramento por tornozeleira eletrônica e tem contato proibido com membros do TCE-MS. As medidas cautelares devem ser cumpridas até que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgue as denúncias contra ele.
Investigações da Operação Terceirização de Ouro
A Operação Terceirização de Ouro, deflagrada em dezembro de 2022, investiga o uso de empresas para fraudar licitações no TCE-MS. A Polícia Federal chegou a pedir a prisão de Neves, mas o pedido foi negado pelo STJ. As investigações também apontam para a compra de um imóvel por Neves em 2016, com pagamento em espécie de R$ 460 mil, valor que a PF considera ter origem desconhecida.
Fonte: Midiamax
Trecho em que o advogado de Waldir informa o usuário utilizado pelo conselheiro afastado | Créditos: Reprodução/Midiamax