Na noite desta quinta-feira, 17 de outubro, o céu será palco de um espetáculo celestial: a Superlua. O fenômeno, que ocorre quando a Lua cheia coincide com o perigeu - ponto de sua órbita mais próximo da Terra -,  fará com que o satélite natural pareça maior e mais brilhante do que o habitual.

Apesar do nome popular, o termo "Superlua" não tem origem científica, tendo sido cunhado pelo astrólogo Richard Nolle em 1979.  Não há consenso entre os astrônomos sobre a distância exata que define o fenômeno, mas, de forma geral, considera-se Superlua qualquer lua cheia que ocorra próxima ao perigeu.

Durante a Superlua desta quinta-feira, a Lua estará a cerca de 357.364 quilômetros da Terra,  consideravelmente mais perto do que a distância média de 384.400 quilômetros. Essa proximidade fará com que a Lua pareça até 15% maior e 30% mais brilhante do que as luas cheias habituais.

O fenômeno será visível em todo o mundo, desde que as condições climáticas permitam.  A Superlua desta quinta-feira será a mais próxima da Terra em 2024, superando as anteriores de 19 de agosto e a próxima de 15 de novembro.

A astrônoma Dra. Josina Nascimento, do Observatório Nacional (ON/MCTI), explica que a Superlua  pode ocorrer de uma a seis vezes por ano, tanto na fase cheia quanto na nova.  Ela ressalta ainda que o brilho característico da Lua cheia é, na verdade, o reflexo da luz solar.

O Observatório Nacional, fundado em 1827, é uma instituição de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que atua nas áreas de Astronomia, Geofísica e Metrologia em Tempo e Frequência.