Superintendente do Incra/MS afirma que afastamento é temporário

presidente do Incra-MS (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Mato Grosso do Sul), Paulo Roberto da Silva | Créditos: Reprodução

O superintendente regional do Incra/MS, Paulo Roberto da Silva, afastado temporariamente por decisão judicial, divulgou nota à imprensa esclarecendo que seu afastamento visa agilizar ações relacionadas às barragens no assentamento Eldorado II, em Sidrolândia.

Silva afirmou que, desde que assumiu o cargo em 2023, tem se dedicado a solucionar as demandas dos assentamentos, com foco nas três barragens em questão, cuja situação se arrasta desde 2019. Ele destacou que já realizou o esvaziamento parcial das barragens e que um projeto técnico está sendo contratado para garantir a estabilidade estrutural das represas.

O superintendente ressaltou que o afastamento é temporário e que mantém respeito à Justiça, assegurando que todas as informações e documentos necessários serão entregues aos órgãos competentes. Ele reafirmou seu compromisso em colaborar com o processo e garantir a segurança dos assentados e a regularização das barragens.

A decisão judicial que determinou o afastamento de Silva aponta que ele se omitiu em manter as três barragens em condições de segurança, descumprindo uma ordem de janeiro de 2020. O magistrado ressaltou que a multa por descumprimento já chega a R$ 43,8 milhões e que o presidente nacional do Incra pode ser afastado caso não adote providências.

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