A Vigilância Sanitária de Mato Grosso do Sul apreendeu, em uma operação com os Correios, 2.260 sachês de Snus, substância derivada de nicotina sintética e sem autorização para comercialização no Brasil. A suspeita é de que tenha sido importado ilegalmente da Suécia. A Polícia Federal realiza uma análise toxicológica do produto, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi notificada sobre a apreensão.

O Snus, uma forma de tabaco sem fumaça, é vendido em sachês ou na forma solta, sendo colocado sob o leite superior. Fabricado com tabaco moído, água, sal e aromatizantes, é pasteurizado a vapor. Embora seja popular em países nórdicos, é considerado nocivo à saúde devido à alta concentração de nicotina, que pode levar à dependência e a problemas como câncer oral, doenças gengivais e mau hálito.

Embora seja considerado uma alternativa ao cigarro, o uso do Snus não é seguro, trazendo riscos como os de câncer na boca, garganta e esôfago. A carga apreendida em MS, com 6,5 mg de nicotina por sachê, é seis vezes mais potente que um cigarro comum. Especialistas alertam para o potencial do Snus como porta de entrada ao tabagismo, especialmente entre os jovens.