O burnout, uma síndrome de esgotamento profissional, tem se revelado um desafio não apenas para quem o enfrenta, mas também para aqueles ao seu redor. Em um relato ao No Lucro CNN, Izabella Camargo compartilhou sua experiência pessoal com a condição, lançando luz sobre os aspectos menos visíveis dessa síndrome.

Durante sua participação no programa, Camargo expressou: "Naquele momento que eu não desmaiei, eu descobri que dor que não sangra dói em dobro". Essa declaração ressalta a natureza invisível do burnout e o sofrimento adicional causado pela falta de compreensão alheia.

O desafio do descrédito

Um dos aspectos mais dolorosos revelados por Camargo foi o descrédito enfrentado, mesmo de pessoas próximas. "Mas você parece tão bem, mas você tá com uma cara tão boa", relatou ter ouvido, surpreendentemente, de sua própria mãe. Este cenário ilustra como o burnout pode ser incompreendido até mesmo no ambiente familiar.

A jornalista enfatizou que o descrédito não se limita ao ambiente profissional: "Então, esse descrédito por uma pessoa que está adoecida, mas não tá sangrando, não é só do ambiente de trabalho. As pessoas que te amam também não acreditam que você, que sempre foi super funcional, a partir de um momento, fica disfuncional".

Este relato destaca a importância de aumentar a conscientização sobre o burnout e outras condições de saúde mental. A falta de sinais físicos visíveis não diminui a gravidade do sofrimento e do impacto na vida do indivíduo afetado.