Servidores da saúde da Prefeitura de Campo Grande decidiram, em assembleia, paralisar as atividades no próximo dia 15 de maio. Entre as principais reivindicações estão reajuste salarial, redução da carga horária e pagamento de adicional de insalubridade.

O movimento deve afetar UBSs (Unidades Básicas de Saúde), UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e outros serviços públicos do setor. Segundo o presidente do SISEM (Sindicato dos Servidores Municipais), Willian Freitas, a adesão ainda é incerta, mas a paralisação pode ser suspensa caso a Prefeitura apresente uma proposta que atenda às demandas da categoria.

Participam do movimento profissionais como assistentes sociais, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos e terapeutas ocupacionais. Entre as reivindicações específicas, farmacêuticos cobram a regulamentação da jornada de 30 horas semanais, enquanto outros profissionais demandam o pagamento de adicional de insalubridade para todos os que atuam em condições nocivas à saúde.

A reportagem tentou contato com a Prefeitura para comentar a mobilização e explicar como será garantido o atendimento à população caso a paralisação ocorra, mas não houve retorno até o fechamento desta matéria.