A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (3) a quinta fase da Operação Rota do Crime, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que atuava no envio de drogas da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai para outras regiões do Brasil. A ação resultou no cumprimento de nove mandados de busca e apreensão em Ponta Porã (MS), Artur Nogueira (SP) e Belo Horizonte (MG).

Em Ponta Porã, foram presos temporariamente José Henrique Fenerich da Silva e Ronildo de Lima Brum, ambos ligados a uma empresa de sucata suspeita de ser utilizada para o envio das cargas ilícitas. José Henrique também foi autuado em flagrante por tráfico de drogas, após serem encontrados 250 quilos de maconha em sua posse. Lauro Vilhalva, alvo de mandado de busca, foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

As investigações conduzidas pela Delegacia da PF em Ponta Porã revelaram que a empresa Rio Preto Metais, localizada no centro da cidade, era utilizada como fachada para o envio da maconha. O proprietário da empresa, que não foi preso, é um dos investigados e pai de Lauro Vilhalva.

Além da droga e da arma apreendidas, a PF também encontrou relógios e pelo menos R$ 20 mil em espécie em um dos endereços investigados. Segundo a PF, os presos são articuladores de um esquema criminoso que contratava fretes terceirizados para transportar as drogas para outros estados.

A organização é suspeita de ser responsável por uma apreensão recorde de 12.140 quilos de maconha ocorrida em maio de 2023, na Rodovia Raposo Tavares, em Palmital (SP).