Uma intensa fumaça, gerada pela destruição de aproximadamente 14 toneladas de maconha na Base Naval de Canindeyú, afetou moradores de Saltos del Guairá, cidade próxima a Mundo Novo, na fronteira entre Brasil e Paraguai. O incêndio levou uma escola local a cancelar as aulas temporariamente devido aos riscos à saúde.

Os residentes relataram problemas como irritação nos olhos, dificuldade para respirar e incômodo pelo cheiro forte no ar. A escola, situada a poucos quarteirões do local da operação, decidiu suspender as atividades no período da tarde de quinta-feira e durante toda sexta-feira (27) para evitar a exposição dos alunos e funcionários à fumaça.

Em nota, a instituição afirmou que a medida foi adotada para preservar a segurança da comunidade escolar, destacando os possíveis danos causados pela inalação da fumaça. "A prioridade é garantir o bem-estar de todos, diante dos efeitos negativos à saúde", explicou a direção.

Nas redes sociais, cresceram as críticas às autoridades pela escolha do local da queima, com pedidos para que ações semelhantes sejam realizadas em áreas distantes do centro urbano no futuro.

Representantes da Inspectoría Geral e do Departamento de Meio Ambiente da prefeitura visitaram a Base Naval e se reuniram com o Capitão de Corveta Rodrigo Astorga. Em seguida, foram ao Ministério Público, onde conversaram com o promotor Abelino Bareiro Aguirre.

Os encontros foram documentados, registrando a preocupação oficial com os impactos da operação na população. O promotor informou que a situação está sob controle e ofereceu apoio dentro de suas atribuições. As informações são do jornal Última Hora.