O Ministério Público de Mato Grosso do Sul abriu investigação para apurar possíveis irregularidades na criação de 21 cargos comissionados na Câmara Municipal de Aparecida do Taboado. O procedimento preparatório foi instaurado pelo promotor Matheus Macedo Cartapatti.

O projeto aprovado prevê 11 vagas de assessor parlamentar e oito de assessor de apoio administrativo, ambas com salário de R$ 3,2 mil, além de cargos de chefe de cerimonial e assessoria parlamentar, com remuneração de R$ 4,8 mil. Também houve reajustes para outros cargos, elevando os vencimentos do secretário da diretoria financeira para R$ 11,1 mil e dos coordenadores para R$ 8,6 mil.

O presidente da Câmara, Bel Gater (PSDB), defende que os novos postos são estratégicos para o funcionamento do Legislativo. O promotor, no entanto, alerta que o excesso de cargos comissionados pode burlar a exigência de concurso público e violar princípios da Administração Pública.