A professora alvo da Operação Discrimen, realizada nesta manhã pelo MPMS, já respondeu a 15 processos por ameaça, calúnia, difamação, injúria e perseguição contra o ex-marido, a atual esposa dele e pessoas próximas. Oito esses casos tiveram extinção da punibilidade.

A investigação inclui um caso de injúria racial sob segredo de justiça. No entanto, outros processos públicos apontam um histórico de perseguição ao ex-marido, de quem se separou em 2020 e com quem tem uma filha. Desde 2022, ela acumula termos circunstanciados e queixas-crime, incluindo acusações de traição e denúncia de lesão corporal contra ele, posteriormente arquivadas.

Em 2024, o Ministério Público denunciou uma proposta por ameaça, alegando que ela monitorava e reagia as mensagens do ex-marido, enviava mensagens ofensivas e perseguia familiares dele. Segundo a denúncia, a perseguição ocorria tanto virtualmente quanto presencialmente, incluindo rondas em frente à residência da vítima e abordagens em locais públicos.

Outro processo de ameaça envolve um profissional que trabalhou com o ex-marido e recebeu mensagens sobre o fim do casamento e suposta traição. Há ainda um caso de denúncia caluniosa, no qual a professora teria registrado falsamente uma agressão policial.

Nos dois processos de ameaça ainda em tramitação, a Justiça não conseguiu localizá-la para intimação, sendo declarada em local incerto e não sabido. Procurada pela reportagem, a professora negou envolvimento com injúria racial, mas não comentou as demais acusações.