A administração municipal de Campo Grande se encontra diante de um dilema para empossar os 40 conselheiros tutelares eleitos pela comunidade local. O prazo previsto para a convocação desses profissionais encerra-se nesta quarta-feira (10). No entanto, a falta de espaços adequados nas atuais cinco dependências dos conselhos na cidade tem dificultado o processo.

A prefeita Adriane Lopes, filiada ao Partido Progressista (PP), explicou que a convocação dos conselheiros só é viável caso exista uma estrutura física necessária para acomodá-los durante suas atividades. Destacou-se a realização de uma reunião técnica na tarde de terça-feira (9) no Paço Municipal, na qual foram planejados ajustes e orientações legais que mudaram a definição final na manhã de quarta-feira.

O encontro contou com a presença de conselheiros tutelares e um representante da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional MS. Dentre as alternativas consideradas, cogita-se a possibilidade de convocar apenas 25 conselheiros ou alocar os 40 em estruturas públicas já existentes, como Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) ou escolas das áreas mais demandadas, como Prosa e Anhanduizinho.

Ademais, Lopes ressaltou que nas regiões do Prosa e Anhanduizinho já existem edifícios municipais disponíveis para abrigar os conselheiros, sendo necessário encontrar um espaço apenas em uma terceira área. A construção de novos prédios foi descartada devido ao longo prazo necessário para sua conclusão.

A prefeita esclareceu que dispõe de até 90 dias para aprimorar as instalações dos dois locais públicos e encontrar um terceiro espaço para acomodar os conselheiros, porém, enfatizou seu compromisso para que isso ocorra antes do prazo estipulado.