O prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB), é alvo de uma operação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizada nesta quarta-feira. Informações sobre os detalhes da operação ainda não foram divulgadas pelo Ministério Público Estadual, mas a reportagem apurou que um proprietário de garagem e um vereador eleito recentemente também estão entre os alvos.

No último dia 22, a Polícia Federal fez diligências na prefeitura, sem esclarecer o motivo. A Controladoria-Geral da União (CGU) já havia denunciado superfaturamento na compra de merenda escolar. Segundo relatório, a prefeitura pagou R$ 44,90 por um quilo de carne, cujo preço médio foi de R$ 33,99, resultando em um prejuízo estimado de mais de R$ 200 mil aos cofres públicos.

Além disso, Juliano Ferro está sob investigação da Polícia Federal por lavagem de dinheiro e ocultação de bens, em conexão com uma organização criminosa envolvida no tráfico de drogas. A investigação começou após a apreensão de uma carga de maconha, que revelou ligações do prefeito com indivíduos do tráfico. Embora Juliano não seja suspeito de envolvimento direto no tráfico, a polícia investiga transações ilícitas ligadas à compra de uma casa e um caminhonete.

A reportagem tentada em contato com o prefeito, mas não obteve retorno até a publicação.