O policial federal Everaldo Monteiro de Assis, que enfrentará júri popular a partir da próxima segunda-feira (16) pelo assassinato de Marcel Costa Hernandes Colombo, conhecido como "Playboy da Mansão", foi identificado na agenda de Jamil Name Filho, também réu, como "Clovis". A Operação Omertà revelou que Everaldo recebeu passagens de Flavio Correa Jamil Georges, filho de Fahd Jamil, para uma viagem ao Ceará com a família.

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) alega que essas evidências reforçam a ligação de Everaldo com duas organizações criminosas: a de Campo Grande, liderada por Jamil Name Filho, e a de Ponta Porã, comandada por Fahd Jamil, conhecido como "Rei da Fronteira".

Durante a Operação Omertà, a polícia apreendeu um envelope na casa de Everaldo com documentos que sugerem vínculos com atividades ilícitas. Além disso, mensagens mostram que Everaldo se comunicava com membros da organização criminosa utilizando codinomes e até fazia brincadeiras sobre o uso do nome "Clovis".

O advogado de defesa de Everaldo, Jail Azambuja, afirmou que solicitou a retirada dos documentos do processo e aguarda decisão judicial.