Policiais Militares se entregam após emissão de mandados de prisão em Anastácio
- porRedação
- 17 de Maio / 2024
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| Créditos: Gaeco
Dois policiais militares, suspeitos do assassinato do ex-vereador Wander Alves Meleiro, conhecido como Dinho Vital, foram presos nesta manhã após serem alvos de mandados de prisão temporária em Anastácio. Valdeci Alexandre da Silva Ricardo, 41 anos, e Bruno César Malheiros dos Santos, 33 anos, se entregaram após serem informados das ordens de prisão emitidas pelo juiz Luciano Pedro Baladelli, da 1ª Vara da Comarca de Anastácio, como parte de uma operação conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado).
Segundo o advogado Lucas Arguelho Rocha, que representa os policiais, ambos se apresentaram voluntariamente para cumprir os mandados e estão confiantes de que tudo será esclarecido. Arguelho afirmou: "Acreditam e confiam no Poder Judiciário, e tão breve será elucidado o ocorrido, e assim confirmada as versões dos mesmos, que agiram no estrito cumprimento do dever legal e em clara legítima defesa".
O advogado preferiu não divulgar o local onde os clientes estão detidos por questões de segurança. Além dos mandados de prisão, foram cumpridas três ordens de busca e apreensão em residências ligadas aos PMs e ao ex-prefeito de Anastácio, Douglas Figueiredo (PSDB), que acabou sendo preso em flagrante por posse ilegal de armas e munições.
O ex-prefeito, que planeja concorrer novamente ao cargo em 2025, caso vença as eleições deste ano, teve em sua posse duas carabinas, uma pistola e munições, todas sem documentação.
Douglas se manifestou através de nota enviada à imprensa por sua assessoria de imprensa, após sua detenção.
O caso do assassinato de Dinho Vital ocorreu na BR-262, no último dia 8 de maio, após uma briga durante uma festa de comemoração do aniversário de Anastácio. Testemunhas relataram que a discussão começou entre Dinho e Figueiredo, após anúncio do atual prefeito sobre a candidatura do ex-prefeito pelo partido.
Os policiais, segundo os depoimentos, decidiram intervir quando Dinho fez ameaças armado. Alegam ter agido em legítima defesa durante uma troca de tiros, resultando na morte do ex-vereador.