Polícia Civil e Mapa fecham fábrica clandestina de vinho falsificado

| Créditos: Mapa/Divulgação

Em uma operação conjunta realizada na última sexta-feira (21), a Polícia Civil do Paraná e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) desmantelaram uma fábrica clandestina de vinho falsificado em Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba.

Na operação, foram apreendidos 32 mil litros de vinho adulterado, engarrafados e prontos para distribuição, além de milhares de embalagens vazias. O produto era rotulado como "vinho colonial gaúcho", supostamente produzido em Caxias do Sul (RS), mas na verdade era uma mistura de suco, álcool e corante.

O responsável pela fábrica foi preso em flagrante e responderá por falsificação de produtos alimentícios. Segundo Fernando Mendes, chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Paraná (SIPOV/PR), o Mapa já havia identificado o grupo por comercializar produtos adulterados em rodovias, mas só agora, com a colaboração da Polícia Civil, foi possível localizar a fábrica.

"Desde 2022, o Mapa vem fiscalizando esse grupo, resultando em diversas apreensões e processos administrativos. Essa operação foi um desdobramento dessas ações, que permitiu chegar à fábrica clandestina", explicou Mendes.

A operação levanta preocupações sobre os riscos à saúde do consumidor, devido às condições sanitárias precárias e à falta de controle de qualidade na produção do vinho falsificado. Além disso, a produção ilegal causa concorrência desleal com os produtores que seguem as normas e regulamentações.

Claudinei Bertoletti, presidente da Associação dos Vitivinicultores do Paraná (Vinopar), ressaltou a importância da fiscalização do Mapa para proteger a reputação dos vinhos nacionais e garantir a qualidade dos produtos oferecidos ao consumidor.

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