Em uma operação conjunta, as forças de segurança bolivianas conseguiram deter Lourival Máximo da Fonseca, conhecido como "Tião", traficante de drogas brasileiro. O anúncio oficial foi feito pelo Ministro do Governo (Interior) boliviano, Eduardo Del Castillo, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (16). O detido, alvo de mandatos de prisão emitidos pelas autoridades brasileiras, é acusado de crimes relacionados ao tráfico ilícito de drogas e associação para esse fim.

A ação policial, desencadeada após meticuloso trabalho de inteligência, teve lugar na região da Chiquitanía, situada no departamento de Santa Cruz, na Bolívia. Além de Máximo da Fonseca, outras seis pessoas foram detidas, incluindo três bolivianos, dois brasileiros e um albanês.

As autoridades bolivianas informaram que durante a operação foram apreendidas 8,7 toneladas de cocaína no território boliviano, e 7,2 toneladas no Peru. A droga estava escondida em placas de madeira, em um método de esconderijo semelhante em ambos os países.

A Bolívia é conhecida como o terceiro maior produtor mundial de cocaína, depois da Colômbia e do Peru, conforme dados da ONU. Dada a extensão da fronteira de 3.423 milhas compartilhadas com o Brasil, existem áreas propícias para o tráfico de substâncias controladas, o que exige cooperação entre as autoridades para combater esse tipo de crime transnacional.