PGR defende nova estratégia e lança Gaeco Nacional contra crime organizado
- porCorreio Brasiliense
- 26 de Junho / 2025
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| Créditos: Foto: Divulgação/Gaeco
O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, defendeu uma nova estratégia, mais moderna de combate ao crime organizado, ao participar da abertura do seminário Combate ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro: Novos Mecanismos da Cooperação Internacional, na sede da Procuradoria-Geral da República, em Brasília. Promovido em parceria com a Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) e com o apoio do Programa El Paccto, da União Europeia, o evento marca o início dos trabalhos do Grupo Nacional de Apoio ao Enfrentamento do Crime Organizado do Ministério Público Federal (MPF), o Gaeco Nacional.
"O combate à criminalidade, hoje, não pode usar os métodos que eram empregados para combater o crime de esquina das ruas brasileiras de alguns anos atrás", frisou Gonet. Ele destacou a urgência de fortalecer a atuação conjunta entre países para enfrentar as organizações criminosas transnacionais. Também presente à mesa de abertura, o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand, idealizador da medida, destacou a criação do Gaeco Nacional como uma das principais iniciativas do MPF para enfrentar o crime organizado com mais eficácia e alcance. "A atuação de procuradores da República limitada territorialmente tornou-se obsoleta diante da estrutura atual das organizações criminosas, que operam para além das fronteiras nacionais, utilizando redes sofisticadas, criptoativos, comunicação criptografada e corrupção institucional", afirmou.
Delegação ao CNJ
Três desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) preferiram não decidir na discussão sobre a lista para promoção na Corte em que estava em discussão uma vaga feminina em sintonia com a política do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em favor da paridade de gênero nas cortes de segunda instância. Hector Valverde, Robson Teixeira de Freitas e José Firmo Reis Soub optaram por delegar ao próprio CNJ a palavra final sobre como seria a composição da lista para a disputa pela vaga do desembargador J. J. Costa Carvalho, que morreu em maio.
Competência feminina
Caso a resolução do CNJ sobre a política de incentivo à paridade de gênero seja acatada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) a lista provavelmente será formada pelas juízas mais antigas: Soníria Rocha Campos D'Assunção (foto), Ana Maria Ferreira da Silva e Maria Leonor Leiko Aguena. Como todas são respeitadas e sem máculas, o favoritismo seria para a juíza Soníria. Nascida em Brasília, hoje ela é membro titular do TRE-DF. Ingressou na magistratura em 1995 e foi a principal responsável pelo desenvolvimento do programa para execução fiscal que venceu o Prêmio Conciliar é Legal, concedido pelo Conselho Nacional da Justiça (CNJ), e o Prêmio da Associação Nacional das Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite). Atuou como juíza auxiliar na Corregedoria Nacional de Justiça, de 2014 a 2015, onde se destacou na coordenação do Programa Nacional de Governança Diferenciada das Execuções Fiscais.
Infinita tristeza
A ministra Daniela Teixeira, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), acompanhou com aflição o desenrolar da busca da brasileira Juliana Marins (foto) que caiu numa trilha no Vulcão Rinjani, na Indonésia. Ela postou mensagens de conforto no perfil do Instagram criado pela família com informações sobre o caso. "Meu abraço fraterno nesse momento de infinita tristeza. Que o bom Deus ilumine a família de vocês", escreveu a ministra.