O Pantanal, joia da coroa do turismo no Mato Grosso do Sul e um dos ecossistemas mais ricos do planeta, enfrenta uma crise existencial. Se a ação humana predatória não for contida com urgência, em poucos anos, esse paraíso natural pode se transformar em uma memória distante.
A beleza singular do Pantanal atrai visitantes do mundo inteiro, que se encantam com sua fauna e flora exuberantes. No entanto, essa maravilha natural está sendo destruída por aqueles que deveriam ser seus maiores guardiões. A ganância e a busca incessante pelo poder estão levando à exploração desenfreada dos recursos naturais, colocando em risco o futuro de todo o ecossistema.
O mundo vem ao Mato Grosso do Sul para visitar e conhecer nosso Pantanal e ficam encantados, mas alguns que vivem dele, destrói sem a menor piedade, por pura “saga do poder e avareza”
A prevenção, e não apenas o combate aos incêndios, é a chave para a salvação do Pantanal. É preciso agir antes que as chamas se alastrem, implementando medidas efetivas para conter a destruição desde o início. A impunidade não pode mais ser tolerada. Todos os responsáveis por incêndios criminosos, sejam eles grandes fazendeiros ou indivíduos que queimam lixo em terrenos baldios, devem ser punidos com rigor.
Chega de medidas brandas e paliativas. A hora é de agir com firmeza, aplicando a lei com rigor e impondo multas severas para todos os infratores. A sobrevivência do Pantanal, e consequentemente do turismo no Mato Grosso do Sul, depende de uma mudança radical na forma como tratamos esse ecossistema vital. A corrida contra o tempo começou, e a hora de agir é agora.
Jornalista Alcina Reis | Créditos: Arquivo pessoal
Por Alcina Reis
