O pastor Denilson Fonseca, líder da Comunidade Cristã Aliançados em MS, enfrenta acusações de pressionar pastores de igrejas com arrecadação abaixo de R$ 12 mil. Segundo relatos, ele usava um grupo de WhatsApp para monitorar as finanças e cobrava que atingissem a meta mensal. Áudios revelam que Fonseca orientava visitas a comércios para aumentar a arrecadação.

O pastor Paulo Lemos, que deixou a Aliançados, afirma que Fonseca humilhava pastores com baixa arrecadação. A reportagem tentou contato com Fonseca, mas não obteve retorno.

Escândalo expõe disputas internas

Essa denúncia se soma a outras que vieram à tona, expondo disputas internas na Aliançados. Lemos acusou Fonseca de difamar e expulsar colegas. Ele alega que pelo menos 40 pastores foram demitidos nos últimos anos com suas imagens sendo destruídas.

Fonseca nega as acusações, afirmando que não há desvio de recursos e que Lemos foi destituído por má conduta. Ele também se defende das acusações sobre pressão por arrecadação, dizendo que os pastores são voluntários e recebem "ajuda de custo".

O caso segue em investigação.