Christian Campoçano Leitheim, padrasto de Sophia, foi condenado por ameaça à ex-companheira, perdendo o status de réu primário. Essa condenação pode agravar sua pena caso seja considerado culpado pela morte da enteada em um júri popular ainda não marcado.

Sophia, de 2 anos e 7 meses, faleceu em 26 de janeiro do ano passado. A investigação aponta para a possibilidade de homicídio, e a condenação prévia de Christian por ameaça pode ser considerada como agravante no cálculo da pena, caso ele seja condenado.

Em 2018, Christian ameaçou a ex-companheira e seu filho, resultando na condenação por ameaça. A defesa ainda não se manifestou sobre essa condenação.

No dia da morte de Sophia, ela foi levada à UPA do Coronel Antonino já sem vida. O laudo médico indicou trauma raquimedular e hemotórax bilateral como causas da morte. Além disso, foram encontradas lesões no corpo da criança e sinais de violência sexual.

A mãe de Sophia, Stephanie de Jesus da Silva, afirmou que não presenciou Christian agredindo a filha, mas atribui a ele a responsabilidade pela morte. Christian, por sua vez, alega que estava sob efeito de drogas e álcool no dia do ocorrido e que encontrou Sophia já desacordada.

O caso segue sob investigação, e o júri popular decidirá sobre a culpabilidade de Christian na morte de Sophia.