A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu nesta quarta-feira a proposta orçamentária para o ano de 2025, que será administrada pelo futuro prefeito eleito em outubro. O montante previsto é de R$ 6,87 bilhões, representando um aumento de 4% em relação ao orçamento projetado para 2024.

Na mensagem que acompanha o projeto, a prefeita Adriane Lopes destaca que 53,66% da receita corrente líquida do município está comprometida com despesas de pessoal, totalizando R$ 3,3 bilhões. A mensagem também informa que a dívida fundada corresponde a 17,28% da receita, estando abaixo do limite permitido de 120%.

A proposta orçamentária prevê investimentos na primeira infância como prioridade, seguindo uma tendência nacional. A maior parte da receita estimada, R$ 2,6 bilhões, virá de tributos, incluindo o IPTU e o ISS, com arrecadações previstas de R$ 1,19 bilhão e R$ 825,9 milhões, respectivamente. Transferências correntes, incluindo repasses do ICMS e IPVA, contribuirão com R$ 1,1 bilhão.

As despesas projetadas somam R$ 6,08 bilhões, distribuídas por áreas como saúde, educação, habitação, entre outras. A saúde receberá R$ 2,2 bilhões, com investimentos em serviços odontológicos, unidades de atenção básica, SAMU e reforma do CEM. Para a educação, a previsão é de R$ 1,5 bilhão.

O vereador Roberto Santana, do Republicanos, será o relator do orçamento. Ele ainda não analisou o texto em detalhes, mas pretende realizar uma audiência pública para debater a proposta com a sociedade. A data da audiência ainda não foi definida, devido à determinação do presidente da Câmara de suspender audiências durante o período eleitoral.