Operação policial resulta na captura de criminosos condenados por canibalismo em Nova Alvorada do Sul
- porRedação
- 05 de Janeiro / 2024
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Agnaldo, funileiro, já tinha confessado em 2019 um assassinato com decapitação e canibalismo. | Créditos: Reprodução
Na noite da última sexta-feira (29), uma ação conjunta da Polícia Militar e do Departamento Municipal de Trânsito (Demutram) foi resgatada na prisão de Agnaldo dos Santos Miranda, de 33 anos, em Nova Alvorada do Sul. O indivíduo, conhecido por ter sido condenado por homicídio e canibalismo, foi detido após tentar fugir durante uma blitz na avenida Jofre de Araújo e invadir uma residência local.
O histórico criminoso de Agnaldo remonta a um mandado de prisão em aberto relacionado a um suposto caso de estupro, além do rompimento de sua tornozeleira eletrônica. Natural de Coxim, o indivíduo já havia confessado, em 2019, o assassinato de Eliel de Jesus, realizando atos extremos como decapitação e canibalismo.
Após um julgamento em abril deste ano, Agnaldo foi condenado a 11 anos de prisão, juntamente com a responsabilidade de indenizar a família da vítima. Atualmente sob custódia da justiça, sua detenção reforça a importância do cumprimento das leis e da eficiência das forças de segurança.
O crime que chocou a população de Coxim ocorreu quando Agnaldo, um funileiro de 28 anos na época, se envolveu em uma discussão motivada por drogas com Eliel de Jesus, de 44 anos. Segundo relatos policiais, após o confronto, o suspeito sofreu múltiplos golpes de faca na vítima, resultando em 16 ferimentos fatais, embora algumas das lesões possam ter sido causadas por outra pessoa, com quem Jesus havia tido desentendimentos prévios.
Após decapitar Eliel, Agnaldo admitiu ter consumido parte da carne do pescoço da vítima e deixou a cabeça exposta na varanda da residência de outro indivíduo, a quem também foi encontrado para assassinar. Não o encontrando, voltei para casa, dormiu e seguiu sua rotina normal, inclusive indo trabalhar na manhã seguinte. Sua prisão ocorreu quando se dirigia a uma loja de conveniência.
A colaboração de Agnaldo com as autoridades, diminuiu o local onde escondeu a faca usada no crime, veio após sua prisão. O indivíduo, mesmo sem manifestação de protesto pelo ato, agora enfrentará acusações por homicídio qualificado, ampliando seu histórico criminal marcado por atividades ligadas ao tráfico de drogas e associação com o mesmo.