Mato Grosso do Sul prevê a expansão significativa da sua rede pública de tratamento para Doença Renal Crônica (DRC) até 2026. O plano inclui a adição de 98 novas máquinas de hemodiálise, somando-se às 457 já em operação no estado. A iniciativa visa regionalizar a Terapia Renal Substitutiva (TRS), garantindo que pacientes, independentemente de sua localização, tenham acesso ao tratamento essencial.

A Secretaria de Estado de Saúde busca eliminar a barreira da distância para o acesso ao tratamento. A estratégia abrange tanto a ampliação de serviços já existentes em diversas cidades quanto a criação de novas clínicas em áreas atualmente desprovidas de cobertura.

Municípios como Aquidauana, Coxim, Costa Rica, Bataguassu, Dourados, Ponta Porá e Três Lagoas verão suas estruturas atuais reforçadas. Maracaju, Jardim e Nova Andradina receberão novas unidades de tratamento, e a clínica Davita Pantanal em Campo Grande será habilitada. Além disso, Bataguassu terá um novo turno de atendimento para otimizar o serviço.

Formalizado pela Resolução CIB n.º 550, de dezembro de 2024, o plano é parte da política estadual para a DRC, que busca organizar o fluxo de atendimento com base na macrorregião de origem dos pacientes.

Para apoiar os municípios na manutenção dos serviços, o Estado também estabeleceu repasses financeiros. Os incentivos incluem R$716,12 mensais por paciente em Diálise Peritoneal Automatizada (DPA) e R$45 por sessão de hemodiálise, com um limite de 14 sessões mensais por paciente.

A ampliação da cobertura será acompanhada de um monitoramento mensal dos dados de produção, conduzido pela Gerência de Atenção à Doença Renal Crônica (GADRC). Essa medida visa assegurar a eficiência do serviço e a correta aplicação dos recursos públicos.