O Ministério Público de Mato Grosso do Sul solicitou à Justiça que negue o pedido de revogação da prisão feito pelo empresário Mauro Mayer da Silva. Ele e outros dez investigados — incluindo empresários, uma secretária de Finanças, filho de prefeito e servidores públicos — foram presos em 18 de fevereiro na Operação Malebolge, que apura desvios de R$ 10 milhões na saúde e educação dos municípios de Rochedo e Água Clara, ambos administrados pelo PSDB.

Os presos chegaram a ser soltos no início de março após liminar do Tribunal de Justiça de MS, mas a decisão foi revogada pela 3ª Câmara Criminal. O caso está no Superior Tribunal de Justiça, que já negou pedidos de liberdade dos investigados.

Em manifestação assinada pela promotora Laura Assagra Rodrigues Barbosa Pimenta, o MP afirma que a defesa do empresário tenta tumultuar o processo e se posiciona contra o pedido de desmembramento do caso, argumentando que os crimes estão interligados e que a separação poderia prejudicar a análise da participação individual dos réus.

O processo aguarda decisão do juiz Cesar David Maudonnet.