O Estádio Universitário Pedro Pedrossian, conhecido como Morenão, perdeu suas licenças ambientais após a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur) arquivar o processo de licenciamento. A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), responsável pelo estádio, não cumpriu as exigências ambientais dentro do prazo legal.

A UFMS tem 240 dias úteis para solicitar o desarquivamento do processo e regularizar a situação. A Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec), que atua em parceria com a UFMS na gestão do estádio, informou que é a responsável pelo assunto.

Reforma do Estádio

A reforma completa do Morenão está orçada em R$ 38 milhões. A Fapec propõe que a parceria com o Governo do Estado evolua para uma concessão de uso do estádio, para viabilizar a conclusão das obras.

O atual termo de fomento, no valor de R$ 9,4 milhões, não foi suficiente para a reforma completa. Até o momento, apenas os banheiros foram reformados, com um custo de R$ 1,5 milhão. O saldo restante é de R$ 7,8 milhões, mas a estimativa para concluir a reforma é de R$ 38,9 milhões.

A Fapec estuda devolver os valores remanescentes e encerrar a parceria, devido à inviabilidade de continuar com o termo de fomento. O objetivo da reforma é retomar as atividades no principal estádio de futebol do Estado, que pertence à UFMS. O Governo do Estado já manifestou interesse em assumir a administração do local.