| Créditos: Reprodução X@pollonms
Em um vídeo divulgado nas redes sociais neste sábado (29), o deputado federal e presidente do PL-MS, Marcos Pollon, lançou sua pré-candidatura à Prefeitura de Campo Grande. A decisão veio como uma reação indignada ao acordo entre o presidente do PSDB-MS, Reinaldo Azambuja, e o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto.
Pollon afirmou ter tomado conhecimento da aliança pela imprensa, o que o levou a reagir prontamente e a decidir se lançar como pré-candidato ao Executivo municipal.
O anúncio ocorre em meio a um cenário político incerto, com a aguardada reunião da senadora Tereza Cristina (PP) com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que poderá influenciar o destino da aliança entre PL e PSDB no Mato Grosso do Sul. No início do vídeo, Pollon expressa seu descontentamento: "Ontem (28) tomei um soco no estômago", referindo-se à confirmação do acordo, feita por Costa Neto.
Pollon explica que tomou a decisão após refletir e se acalmar: "Eu fiquei quieto e estava esfriando a cabeça, e ia ficar quieto até ir lá para conversar", comentou. No entanto, a revolta o impulsionou a agir e a declarar sua candidatura publicamente.
"Vocês queriam um candidato viável do PL, então agora vocês têm. Sou pré-candidato a prefeito de Campo Grande", afirmou no encerramento do vídeo. Ele também lembrou da votação de 2022 em Campo Grande, enfatizando que agora a decisão está nas mãos da executiva nacional do partido.
Pollon criticou a justificativa do PL para a aliança com o PSDB, que, segundo ele, se deu pela falta de um candidato viável para apoiar a prefeita. "Não tenho nada contra ela, mas deixei bem claro que, se o partido decidisse isso, não subiria no palanque dela. Não concordo com algumas coisas. E agora é pior ainda, com o PSDB", concluiu.
Este movimento inesperado de Pollon é mais uma reviravolta das muitas que devem vir na política local, deixando Reinaldo Azambuja e seus aliados de calça curta.
A pré-candidatura de Pollon promete acirrar os ânimos e redefinir as estratégias eleitorais em Campo Grande.
Por essa nem Portela esperava!
Por Alcina Reis
