A licitação para escolher a empresa que vai administrar a Loteria Estadual de Mato Grosso do Sul (Lotesul), prevista para esta segunda-feira (18), enfrentou questionamentos sobre suposto favorecimento à PayBrokers, atual gestora da loteria do Paraná.

Segundo informações , a empresa seria a única habilitada a atender todas as exigências do editorial. A Criativa Technology LTDA, de Dourados, e Jamil Name Filho, que cumpre pena na Penitenciária Federal de Mossoró (RN), submetidos a pedidos de impugnação ao processo. Uma terceira contestação foi encaminhada ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS).

A Criativy Technology alega que o edital privilegia uma única empresa, comprometendo a concorrência e beneficiando um grupo privado em detrimento do Estado e da população. A empresa também critica a ausência de estudos de previsões do mercado antes da abertura do certo.

A PayBrokers, apontada como principal beneficiada, já venceu uma licitação para administrar uma loteria do Paraná em 2023, processo questionado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) por suspeitas de falta de competitividade. Além disso, a empresa foi alvo de investigação da Polícia Civil de Pernambuco por suposto envolvimento em esquema de jogos ilegais, o que foi preso na prisão da influenciada Deolane Bezerra e de um ex-sócio da empresa.

A licitação da Lotesul está prevista para ocorrer virtualmente nesta segunda-feira, às 8h30, pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). Apesar das impugnações, o governo estadual informa que o processo segue normalmente.

Fonte: Correio do Estado