Licitação da Loteria de MS: Sefaz rejeita impugnações e mantém Certame de R$ 51 Milhões

Assecom Governo de MS | Créditos: Álvaro Rezende

A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) de Mato Grosso do Sul indeferiu as impugnações de três empresas contra a licitação da Loteria do Estado (Lotesul), orçada em R$ 51,4 milhões. As contestações, incluindo uma do empresário Jamil Name Filho, preso por condenação na Operação Omertà, alegavam direcionamento do edital e restrição à competitividade.

Principais pontos das impugnações e respostas da Sefaz:

  • Direcionamento:
    • Empresas alegaram que exigências do edital favoreciam operadores de loteria do Rio de Janeiro e Paraná.
    • Sefaz negou, afirmando que o edital segue padrões de mercado e normas federais, e que as alegações refletem interpretações equivocadas.
  • Requisitos de experiência:
    • Empresas questionaram a necessidade de comprovar experiência em gestão de sistemas de loterias.
    • Sefaz informou que o edital está alinhado com as diretrizes normativas federais.
  • Documentação:
    • Uma das empresas solicitou esclarecimentos sobre a documentação a ser anexada à proposta.
    • Sefaz esclareceu que se trata da Proposta de Preços, com todos os tributos inclusos no percentual de repasse.

Histórico da Lotesul:

  • A criação da loteria estadual foi iniciada na gestão do ex-governador Reinaldo Azambuja, mas barrada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2022.
  • O projeto de lei para retomar a Lotesul foi aprovado em 2021.
  • A empresa vencedora da licitação será aquela que oferecer o maior percentual de repasse da receita bruta, com mínimo de 16,17%.
  • O estado de Mato Grosso do Sul aponta que estudos indicam que o serviço tem potencial de arrecadação de 0,85% do PIB estadual.

Próximos passos:

  • Apesar das impugnações rejeitadas, a defesa de Jamil Name Filho afirmou que poderá levar o caso ao Judiciário.
  • A licitação está prevista para ocorrer nesta segunda-feira.
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