Justiça Tardia: Médico é condenado por acidente de trânsito, mas Pena indigna e revolta

| Créditos: Reprodução/Topmidia news

Em um capítulo revoltante da saga judicial envolvendo o médico João Pedro da Silva Miranda Jorge, conhecido por seu histórico de acidentes de trânsito, a Justiça de Campo Grande proferiu mais uma condenação. Desta vez, o médico foi considerado culpado pelo acidente ocorrido em janeiro de 2017, na Avenida Tamandaré, que deixou mãe e filho feridos.

Apesar da gravidade do ocorrido, a pena imposta – o pagamento de dois salários mínimos às vítimas – causou indignação. A decisão, proferida pela 5ª Vara Criminal, revolta pela brandura da punição em relação à reincidência do médico em crimes de trânsito.

Relembre os Casos de João Pedro

  • Janeiro de 2017:
    • Causa um acidente na Avenida Tamandaré, atingindo um veículo com mãe e filho, que ficam feridos.
    • Foge do local sem prestar socorro às vítimas.
    • É denunciado por dirigir embriagado e não prestar assistência.
  • Novembro de 2017:
    • Provoca acidente que resulta na morte da advogada Carolina Albuquerque Machado.
    • É condenado a dois anos de prisão, mas cumpre a pena em liberdade.

Pai do Médico Também Envolvido

Durante o processo, o pai do médico também foi acusado de falsa comunicação, ao afirmar que era o proprietário do veículo no momento do acidente de 2017. No entanto, o crime prescreveu e ele não foi punido.

Justiça Lenta e Indeficiente

A demora na conclusão do processo e a pena branda para um reincidente chocam e levantam questionamentos sobre a efetividade da Justiça. A sensação é de que a punição não corresponde à gravidade dos crimes cometidos por João Pedro, que continua a colocar em risco a vida de outras pessoas.

Novo Capítulo de Impunidade

A saga de João Pedro da Silva Miranda Jorge é um retrato da impunidade que assola o Brasil. Um médico reincidente em crimes de trânsito, que já causou a morte de uma pessoa e deixou outras feridas, continua a dirigir e a colocar em risco a vida de outros cidadãos.

A Justiça precisa ser mais rigorosa com crimes de trânsito, para que a impunidade não continue a ser a regra e para que as vítimas e seus familiares tenham a sensação de que a justiça foi feita.

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