A juíza Eucélia Moreira Cassal, da 3ª Vara Criminal de Campo Grande, negou o pedido do empresário José do Patrocínio Filho para unificar ações por desvios milionários no Detran-MS e no Tribunal de Contas do Estado. A defesa alegava litispendência, pois ambas envolvem sua empresa, Pirâmide Central Informática.

Os processos, que tramitam sob sigilo, apuram corrupção, fraude em licitação e organização criminosa. A magistrada rejeitou a solicitação, destacando que as ações possuem causas distintas.

Os desvios foram descobertos na Operação Antivírus, deflagrada em 2017, quando a cúpula do Detran foi presa. O Ministério Público aponta prejuízo de R$ 7,4 milhões no Detran e R$ 9,4 milhões no TCE. Além da esfera criminal, os réus respondem por improbidade administrativa.