Justiça nega prisão domiciliar a despachante foragido por fraude no Detran-MS

| Créditos: Rachid Waqued

A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) negou o pedido de prisão domiciliar do despachante David Cloky Hoffaman Chita, foragido desde junho após operação do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) revelar novo esquema de fraudes no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS).

Os desembargadores consideraram a gravidade dos crimes imputados a Chita, como integrar organização criminosa, inserção de dados falsos em sistema de informação e corrupção passiva, além do fato de ele estar foragido. A decisão destaca a necessidade da prisão preventiva para garantir a aplicação da lei penal e a conveniência da instrução criminal.

Chita já é réu em outras investigações, incluindo a Operação Miríade, que desmantelou esquema de fraudes na documentação de veículos com restrições. O mandado de prisão negado pela Justiça enquadra Chita nos crimes de enriquecimento ilícito, peculato e associação criminosa.

A reportagem tentou contato com a defesa de Chita, mas não obteve resposta até o momento.

Compartilhe: