O vereador licenciado Claudinho Serra (PSDB) teve seu terceiro pedido de retirada da tornozeleira eletrônica negado pela Justiça. Serra é monitorado eletronicamente desde abril, após passar 23 dias preso durante a 3ª fase da Operação Tromper, que investiga um esquema de corrupção em Sidrolândia.

O desembargador José Ale Ahmad Netto, relator do habeas corpus impetrado pela defesa de Serra, considerou que a manutenção da tornozeleira eletrônica "não se mostra desarrazoada", mesmo com o cumprimento das medidas cautelares impostas ao vereador.

A defesa argumenta que Serra não praticou novos crimes desde novembro de 2023 e que, portanto, o monitoramento eletrônico seria desnecessário. No entanto, o pedido foi negado liminarmente e ainda será analisado pela 2ª Câmara Criminal do TJMS.

Serra é acusado de chefiar o esquema de corrupção quando atuava como secretário de fazenda na gestão de sua sogra, a prefeita Vanda Camilo (PP).