Justiça marca julgamento de Edson Giroto por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito

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O ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto, e sua ex-esposa, Rachel Rosana Portela de Jesus Giroto, serão julgados por improbidade administrativa em março de 2025. A ação, que tramita na 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, apura suposto enriquecimento ilícito de R$ 16 milhões do casal entre 2007 e 2015.

A audiência de instrução e julgamento foi marcada para o dia 11 de março, às 14 horas, pelo juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, após a defesa e o Ministério Público Estadual (MPE) solicitarem a produção de prova testemunhal. As partes têm 10 dias para apresentar o rol de testemunhas.

Uma perícia judicial, realizada a pedido da defesa, apontou movimentações financeiras suspeitas e aquisição de imóveis sem comprovação de origem. O laudo, que foi contestado pela defesa, indica que o casal movimentou R$ 7,095 milhões em depósitos bancários (R$ 16,776 milhões em valores atualizados) e adquiriu R$ 6,567 milhões em imóveis (R$ 13,384 milhões atualizados).

Com base na perícia, o MPE pede a condenação do casal por enriquecimento ilícito, com o ressarcimento de R$ 30,1 milhões, multa civil de R$ 90,4 milhões e indenização por danos morais de R$ 301,6 milhões, totalizando R$ 422,4 milhões.

A defesa, liderada pelo advogado José Valeriano de Souza Fontoura, tentou invalidar o laudo pericial e solicitou uma nova perícia, mas o juiz negou o pedido. O julgamento em março será decisivo para definir o futuro do ex-secretário e sua ex-esposa.

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