A segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul manteve, por dois votos a zero, a prisão do grupo do vereador licenciado Claudinho Serra (PSDB), acusado de liderar um esquema de corrupção em Sidrolândia. O julgamento do habeas corpus impetrado pela defesa de Serra foi adiado após pedido de vista do desembargador Ruy Celso Barbosa Florence.

O relator do processo, desembargador José Ale Ahmad Netto, votou pela manutenção da prisão e pelo reconhecimento da competência da vara de Sidrolândia para julgar o caso. A defesa de Serra, por sua vez, alega que o juiz de Sidrolândia não teria competência para o caso, o que, se aceito, poderia anular toda a terceira fase da Operação Tromper.

O julgamento será retomado no dia 9 de julho, quando o desembargador Ruy Celso Barbosa Florence deverá apresentar seu voto. Caso ele seja contrário ao relator, outros dois desembargadores serão convocados para integrar a votação.

Advogados de outros réus envolvidos na Operação Tromper estão confiantes de que a tese da defesa de Serra seja aceita, o que poderia levar à anulação da terceira fase da operação.