Justiça mantém prisão de empresário investigado por lavagem de dinheiro em operação contra o tráfico

| Créditos: Reprodução/Campo Grande News

A Justiça Federal em Campo Grande negou o pedido de liberdade provisória do empresário Claudinei Tolentino Marques, preso em maio deste ano durante a Operação Prime, que investiga uma organização internacional de tráfico de drogas. Marques, dono de empresas de construção e de uma loja de armas em Dourados, é suspeito de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro.

A defesa do empresário alegou excesso de prazo na prisão preventiva, mas o juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira considerou a complexidade das investigações como justificativa para o prolongamento da prisão. A operação, que desmantelou três núcleos criminosos, resultou em dezenas de prisões e apreensões em diversos estados.

A Polícia Federal aponta que as empresas de Marques teriam sido utilizadas para lavar dinheiro proveniente do tráfico de drogas por meio da compra e venda de veículos de luxo e depósitos em espécie. A investigação também levanta suspeitas sobre ganhos frequentes do empresário em loterias.

A defesa de Marques afirma que todas as transações bancárias são lícitas e que as suspeitas serão esclarecidas ao longo do processo. Sobre os prêmios de loteria, o advogado alega que se tratam de "bolões" com a participação de várias pessoas.

O irmão de Claudinei, Luiz Antonio Tolentino Marques, também empresário, foi preso na mesma operação, mas teve a liberdade concedida em maio pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

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