Justiça mantém prisão de acusados na Operação Cartão Vermelho

| Créditos: Reprodução/Midiamax

A Justiça negou os pedidos de liberdade de seis acusados na Operação Cartão Vermelho, que investiga suposto esquema de corrupção na Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). A decisão, proferida na última sexta-feira (7), mantém a prisão preventiva dos sobrinhos e de um funcionário da FFMS, que haviam solicitado habeas corpus após a liberação do ex-presidente da entidade, Francisco Cezário, por motivos de saúde.

A desembargadora Elizabete Anache, da 1ª Câmara Criminal, considerou que a situação dos acusados não se enquadra nos mesmos critérios que permitiram a liberdade de Cezário, que utilizará tornozeleira eletrônica. A decisão destaca que, apesar de alguns acusados serem idosos e possuírem bons antecedentes, não há evidências de que necessitem de cuidados médicos especiais, como no caso do ex-presidente.

Denúncia do MPMS

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) denunciou Francisco Cezário e outras 11 pessoas por crimes como integrar organização criminosa, peculato, furto qualificado, falsidade ideológica e lavagem de capitais. O MPMS estima que o montante desviado ultrapasse R$ 10 milhões e pede indenização de R$ 20 milhões por danos causados à FFMS e à sociedade.

A defesa de Cezário afirmou que está concentrada em obter a liberdade do ex-presidente e que ele se defenderá das acusações no momento oportuno.

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