O juiz Aluízio Pereira dos Santos, responsável pelo julgamento da morte de Sophia de Jesus Ocampo, de 2 anos, confirmou a ocorrência de estupro contra a criança. Exames médicos constataram a ruptura do hímen da vítima. A promotora Lívia, por sua vez, acusou o padrasto Christian Camposano de abuso sexual e atos libidinosos, reiterando a gravidade dos crimes e pedindo sua condenação.

O homicídio, qualificado por motivo fútil, teria sido motivado pelo "desgosto" dos réus com o comportamento da menina, segundo o juiz. A promotora acrescentou que o crime foi cometido de forma cruel, causando sofrimento desnecessário à criança.

Sophia foi levada sem vida à UPA Coronel Antonino em 26 de janeiro de 2023. Laudos médicos indicaram que a causa da morte foi trauma raquimedular na coluna cervical e hemorragias internas, ocasionados por agressões.

Primeiro dia de julgamento

Nesta quarta-feira (4), o julgamento teve início com a oitiva de testemunhas de acusação e defesa. Entre elas, estiveram presentes um investigador de polícia, uma médica e um médico legista. Após essa fase, o padrasto e a mãe de Sophia foram interrogados.

Próximos passos

Na quinta-feira (5), ocorrerão os debates entre o Ministério Público e a defesa. A previsão é de que a sessão se estenda até a noite, com a votação do júri e a divulgação da sentença.

Christian Camposano está preso no Instituto Penal de Campo Grande, e Stephanie de Jesus da Silva no estabelecimento penal de São Gabriel do Oeste.