A Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Campo Grande agendará uma reunião com representantes do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) para abordar medidas referentes à problemática ambiental no bairro Nova Campo Grande.

O odor persistente, motivo de incômodo para os residentes por anos, continua sem solução. A empresa JBS, apontada como fonte do mau cheiro pelos moradores, já foi alvo de pelo menos 70 processos judiciais para que tome medidas corretivas.

O presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente da Câmara, vereador Zé da Farmácia (PSDB), comunicou ao Jornal Midiamax que o Imasul será interpelado devido à inação até o momento. "O forte odor é evidente, recebemos numerosas queixas. O Imasul é responsável por resolver esse problema, sendo o órgão fiscalizador da planta da JBS", afirmou.

De acordo com o vereador, o último Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) estipulava que medidas fossem implementadas até 20 de maio, porém os moradores afirmam que nada foi feito.

Adaptação necessária da JBS

Segundo o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), a unidade da empresa está operando sem licença, resultando na celebração de um TAC para sua adequação às regulamentações ambientais. Como parte do acordo, a JBS deve destinar R$ 70 mil ao Fundo Municipal de Meio Ambiente de Campo Grande.

"O objetivo é eliminar ou reduzir a níveis toleráveis os riscos identificados, além de monitorar a eficácia das intervenções e ações de controle", conforme consta em um TAC da 34ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, que supervisiona a situação.