Grandes marcas enfrentam correm risco de despejo no Shopping Campo Grande

shopping de Campo Grande | Créditos: Reprodução

No cenário comercial do shopping Campo Grande, grandes marcas como Lojas Marisa, Polishop e Labareda veem-se envolvidas em ações judiciais por atraso no pagamento de aluguéis e despejo, evidenciando um panorama desafiador para o setor.

Ao longo dos últimos meses de 2023, a administração do shopping tomou medidas legais contra pelo menos 10 empresas que não cumpriram com suas obrigações contratuais, buscando ressarcimento financeiro e, em alguns casos, o despejo dos inadimplentes. Consultas no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul revelam que o shopping Campo Grande lidera em número de ações contra lojistas na capital.

Um exemplo é a recente ação movida contra a Polishop, onde a administração solicita o despejo da empresa devido ao término do contrato de locação. Esta é a segunda ação judicial, com a primeira solicitando despejo por inadimplência. Uma liminar com pedido de despejo foi expedida em 11 de janeiro, indicando a gravidade da situação.

A Labareda, empresa local do segmento de sex shop, também enfrenta problemas, sendo alvo de ação por dívidas de R$ 61 mil de aluguéis e outras despesas, datada de 28 de dezembro. Adicionalmente, uma ação de despejo foi iniciada em 13 de janeiro, relacionada a dívidas de R$ 206 mil.

Entretanto, não são apenas as grandes marcas que enfrentam dificuldades no shopping Campo Grande. Empresas locais, como a Retro Games, Suelen Barbosa Designer, Italo Pasta e pizza, Bubble Kill, Bier Time e Pink Makes, também são alvos de ações judiciais devido a atrasos no pagamento de aluguéis e outras despesas.

Em resposta às indagações, o shopping Campo Grande, por meio de nota, alega restrições de divulgação de informações dos lojistas e parceiros, citando a LGPD e cláusulas contratuais como justificativas.

Destaque para a situação crítica das Lojas Marisa, que enfrentou uma ação judicial por dívida de R$ 213 mil em aluguéis. O despejo foi estipulado para 10 de janeiro de 2024, mas, mediante um acordo em julho, a empresa quitou os aluguéis em atraso. No entanto, o shopping alega que a Marisa infringiu o contrato ao permanecer inadimplente.

Essa ação movida em Campo Grande representa apenas uma das 10 solicitações de despejo na Justiça direcionadas às unidades das Lojas Marisa, conforme informações do Estado de São Paulo, que relata ações desde fevereiro, quando a empresa admitiu incapacidade de quitar dívidas que totalizam R$ 600 milhões. A situação evidencia o desafio econômico enfrentado pelas empresas no atual contexto comercial.

Com informações do Midiamax

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