A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras), deflagrou nesta segunda-feira (5) uma operação para cumprir mandados de prisão e busca contra suspeitos de envolvimento no furto de R$ 60 mil da Associação Juliano Varela, em Campo Grande. Três pessoas foram presas em cidades do estado de São Paulo.

De acordo com a investigação, o furto ocorreu em setembro de 2024. O valor havia sido repassado à instituição, que atende crianças e adolescentes com deficiência intelectual, por meio do Fundo Municipal de Saúde. A quantia foi desviada com o uso de dispositivos eletrônicos e informáticos.

A Polícia Civil identificou ao menos seis integrantes na quadrilha, todos residentes em São Paulo, com histórico de envolvimento em fraudes bancárias há mais de 20 anos. Somente nos últimos cinco anos, o grupo teria movimentado mais de R$ 30 milhões em transações suspeitas.

Foram expedidos 11 mandados de busca e seis de prisão temporária. Três suspeitos foram localizados e presos: um em Botucatu, outro em São Paulo e o terceiro em Diadema. Os demais investigados seguem foragidos.

Durante as diligências, foram apreendidos celulares, computadores, notebooks e cartões de memória, materiais compatíveis com os crimes apurados. A investigação segue sob responsabilidade do Núcleo de Inteligência da Garras, com apoio da Divisão de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas, do GOE de São Bernardo do Campo e da DIG de Botucatu.