Gaeco revela suposto esquema de repasse de patrocínios em clubes de futebol de MS

| Créditos: Henrique Kawaminami/Campo Grande News

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) investiga um suposto esquema de repasse de patrocínios em clubes de futebol de Mato Grosso do Sul. As informações vieram à tona durante a Operação Cartão Vermelho, que levou à prisão de sete pessoas, incluindo o ex-presidente da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), Francisco Cezário de Oliveira.

De acordo com as investigações, os clubes que recebiam patrocínios intermediados pela FFMS eram obrigados a repassar até 20% do valor aos membros da suposta organização criminosa. O esquema teria sido confirmado em interrogatório por Jamiro Rodrigues de Oliveira, conhecido como "Miro", ex-presidente do Misto Esporte Clube e ex-vice-presidente da FFMS.

Miro detalhou o funcionamento do esquema, afirmando que os pagamentos eram feitos em dinheiro vivo e que a porcentagem repassada poderia variar de 10% a 20%, dependendo do valor do patrocínio e do acordo entre o clube e o patrocinador. O ex-dirigente também revelou que a cobrança era feita em todos os clubes, incluindo os de menor porte.

A Operação Cartão Vermelho investiga diversos crimes supostamente praticados pela organização criminosa, como peculato, organização criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro. As investigações continuam em andamento.

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