Gaeco busca manter sequestro e reverter transferência de ação da Operação Laços Ocultos
- porRedação
- 26 de Julho / 2024
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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) solicitou à 3ª Vara Criminal de Campo Grande a manutenção do sequestro de R$ 78 milhões do ex-vereador Valter Brito da Silva (PSDB) e outros acusados na Operação Laços Ocultos. A promotora Nara Mendes dos Santos Fernandes também pleiteou ao Tribunal de Justiça o retorno da ação penal para a Vara Criminal de Amambai.
A solicitação do Gaeco surge após a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça anular decisões da Vara Criminal de Amambai, considerando a competência das varas da Capital para o caso. O desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva, relator do processo, revogou prisões preventivas, levando à soltura de Brito, que foi posteriormente preso por posse de maquinário roubado.
A juíza Eucélia Moreira Cassal, da 3ª Vara Criminal, avaliará a convalidação dos atos do juiz de Amambai, incluindo o sequestro dos bens. A promotora Nara Fernandes questiona a decisão do tribunal, buscando esclarecer se uma turma pode alterar um provimento do Conselho Superior da Magistratura e se o Gaeco, como órgão de apoio, pode ter sua competência na ação penal limitada.
A disputa judicial destaca a complexidade da Operação Laços Ocultos, que investiga uma organização criminosa supostamente liderada por Brito, envolvendo fraudes em licitações e desvios de milhões de reais em Amambai e outros municípios.