O prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro, teve sua residência alvo de mandado de busca e apreensão nesta quarta-feira (30). A ação, conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), resultou na apreensão de R$ 70 mil em dinheiro e cheques.

Ferro, que se autodenomina "o prefeito mais louco do Brasil", afirmou desconhecer os motivos da investigação, mas mencionou que o problema estaria relacionado à transferência de um veículo. "É um negócio de uma transferência de um carro para alguém aí", declarou o prefeito, sem fornecer mais detalhes.

Apesar de agradecer o bom tratamento recebido pelos agentes durante a operação, Ferro lamentou o constrangimento causado pela ação. "Não precisava disso, se chamasse a gente, iríamos lá depor", comentou.

O prefeito também mencionou as polêmicas que marcaram sua trajetória, como um sorteio de carros e um disparo de arma de fogo em 2015. "Nunca vi nesses três anos e meio tanta coisa ruim acontecer com meu nome", desabafou.

As autoridades não divulgaram informações sobre o andamento das investigações.