A superintendente da Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro Oeste) e presidente do União Brasil em Mato Grosso do Sul, Rose Modesto, expressou sua aprovação à expulsão do deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), afirmando que a medida foi necessária. Brazão foi preso na manhã de ontem (24/3) no Rio de Janeiro (RJ), sob acusação de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.

"Acho que não tinha outra coisa a ser feita nesse momento. É uma pena que não teve esse conhecimento antes. A Justiça só agora, graças a Deus, desvenda esse caso. É o mínimo de conforto que pode trazer para mulheres e homens de bem do Brasil e ninguém tem que aceitar conviver com alguém de forma tão cruel tirou a vida de outra pessoa. O União Brasil, de forma acertada, tomou essa decisão", comentou Rose Modesto ao Dourados News.

A ex-deputada federal estava em Dourados na manhã desta segunda-feira (25/3) para participar da abertura da Caravana da Sudeco, um evento voltado para garantir crédito via FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) para pequenos empreendedores. O evento ocorre até amanhã, no Centro de Convenções do município, na Avenida Guaicurus.

Os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, juntamente com o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, foram presos durante a Operação Murder Inc, conduzida pela Polícia Federal no dia 24 de março. Eles são suspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco. A prisão ocorreu logo após o STF homologar o acordo de delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, responsável pela execução dos crimes.