Em setembro, o pastor Jeremias Flores dos Santos (Republicanos), ex-vereador e atual candidato a vereador em Campo Grande, enfrentará a fase de audiência de instrução e julgamento por acusações de improbidade administrativa. A Sociedade Beneficente Barão do Rio Branco e a Igreja Assembleia de Deus de Mato Grosso do Sul também são rés no processo.

O Ministério Público Estadual (MPE) alega que verbas públicas do Fundo de Investimento Social (FIS), destinadas à instalação de ar-condicionado em um projeto social da entidade beneficente, foram utilizadas para equipar a igreja. A promotoria obteve o bloqueio de bens e, apesar dos recursos dos réus, o juiz Ariovaldo Nantes Corrêa manteve o início das audiências.

O processo busca esclarecer se a igreja incorporou indevidamente os equipamentos, se houve dolo por parte dos réus e se a igreja obteve enriquecimento ilícito. Apesar da denúncia, o pastor Jeremias ocupou um cargo comissionado na Agehab até abril deste ano e foi recentemente oficializado como candidato a vereador pelo Republicanos.