O ex-vereador do PSDB, Valter Brito da Silva, teve sua prisão domiciliar revogada pela Justiça, conforme decisão publicada no Diário da Justiça em 23 de setembro. Ele é acusado de chefiar um esquema de corrupção em Amambai, a 354 km de Campo Grande.

O juiz Daniel Raymundo da Matta também revogou a tornozeleira eletrônica de outros três investigados: o empreiteiro Júlio Anantes Varoni, a servidora municipal Jucélia Barros Rodrigues e o empresário Jonathan Fraga de Lima, genro de Valter. A empresária Letícia de Carvalho Teoli Vitorasso, sobrinha de Valter, teve suas medidas cautelares revogadas.

Recentemente, a Justiça também revogou o mandado de prisão da delatora Joice Mara Estigarribia da Silva, que não chegou a ser presa.

As investigações apontam que Valter teria recebido mais de R$ 5 milhões em propina, liderando um esquema que fraudou ao menos 33 licitações em Amambai. A denúncia foi oferecida em 1º de dezembro de 2023, pelos promotores do Gecoc, Adriano Lobo Viana de Resende e Humberto Lapa Ferri. No dia 6 do mesmo mês, o juiz Daniel da Matta aceitou a denúncia, tornando 17 investigados réus.